Ambos os termos estão corretos, mas
devem ser utilizados em situações distintas.
A. PRÓ
1. Nome.
Usa-se no singular (Essa regra teria um único pró: seria igual para todos!) e no plural (Há que analisar os prós e os contras da situação.).
2. Preposição.
“Antes de grupos
nominais, indica causa ou pessoa que se defende e apoia. As forças pró libertação.” (Dicionário da Academia das Ciências).
3. Como elemento de formação de
palavras, significando “a favor de”: pró-americano, pró-referendo, pró-vida. Nesta posição, como todos os
outros prefixos acentuados, pró é sempre seguido de hífen (regra
anterior ao Acordo Ortográfico).
B. PRÒ
Desde os ajustamentos ortográficos
ocorridos em 1971 (Brasil) e 1973 (Portugal), um acento grave (`) indica sempre
uma contração.
Prò = para (preposição) + o
(artigo definido ou pronome demonstrativo). Exemplo: Vou de metro prò concerto. / Vai prò diabo que te carregue!
Agora, numa atitude pró-lazer, vou prò sofá!
Abraço.
AP
Há que analisar os prós e os "contra" da situação
ResponderExcluirOcorreu-me agora: "contra" não poderia/deveria estar no plural?
Bom dia, HJTP!
ExcluirDe facto, "contra" teria de estar no plural. O lapso já está corrigido.
Obrigado pela chamada de atenção.
AP
Quando contracção é prò e no feminino presumo que seja prà. "Eu vou prà rua", certo?
ExcluirQuando contracção é prò e no feminino presumo que seja prà. "Eu vou prà rua", certo?
ExcluirCertíssimo, Gabriela!
ExcluirQuando Freitas do Amaral foi candidato à Presidência da República, em 1986 (perdendo por pouco para Mário Soares), o seu slôgane de campanha era "Prà frente Portugal".
Temos ainda pròs (para+os) e pràs (para+as).
Ao dispor,
AP