Imagem encontrada AQUI.
Antes da aplicação das regras do Novo Acordo, micro (como o mini) era um dos prefixos mais problemáticos da língua portuguesa. Não havia regras que nos permitissem, em todas as situações, optar com segurança pelo uso ou omissão do hífen.
Sendo em muitas áreas confuso o texto
do Acordo, em relação à hifenização, é inegável que houve uma
sistematização/simplificação das
regras.
Considerando o caso de hoje, segundo a
Base XVI, ponto 1. b), há hífen:
”Nas formações em que
o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo
elemento: anti-ibérico, contra-almirante, (…) auto-observação, eletro-ótica,
(…) semi-interno.
Obs.:
Nas formações com o prefixo co-, este aglutina-se em geral com o segundo
elemento mesmo quando iniciado por o: coobrigação, coocupante,
coordenar, cooperação, cooperar, etc.”
Obs. minhas:
1. A regra também se aplica com consoantes iguais (inter-regional, sub-bibliotecário, circum-murar, etc.).
1. A regra também se aplica com consoantes iguais (inter-regional, sub-bibliotecário, circum-murar, etc.).
2. Em Portugal, o prefixo co- só leva hífen
antes de h (co-herdeiro.), enquanto no Brasil aglutina sempre (coerdeiro).
CONCLUSÃO:
Embora antes se
escrevesse microondas, com a aplicação da já referida Base
XVI, a grafia correta passou a ser, para todos os lusofalantes, micro-ondas (efeito espelho).
Esta é uma das escassas situações em
que as novas regras determinam a introdução de um hífen e não a sua supressão.
A vantagem é passarmos a ter uma norma mais abrangente, evitando termos a
conviver "micro-ondas" com auto-observação.
Abraço.
AP
Nenhum comentário:
Postar um comentário