Para Mimi Costa, “Este tipo de palavras terminadas em -emia é, na
maioria das vezes, de origem grega. O étimo – aima – é grego, significa sangue
e é componente destas e de outras palavras com terminação semelhante. (…)
Na língua de origem, aimía (aima
+sufixo -ia) tem o acento tónico no i.
Ora, mandam as normas que, ao importar
termos estrangeiros, a língua importadora seja fiel à etimologia, conservando a
acentuação de origem.
Sendo assim, embora esteja cada mais
generalizada a outra forma de pronunciar estas palavras, o correcto será ler e
escrever: glicemia, leucemia, alcoolemia, acentuando o i. Como, aliás, acontece
com anemia, que tem a mesma terminação e ninguém pronuncia “anémia”! In http://www.algodres.com/02/02.1.2.1.htm (acedido em 8/09/12)
Questão resolvida? De maneira nenhuma!
O que é afirmado na extrato acima transcrito é válido a 100%... mas apenas para
o Brasil!
Sendo verdade que a etimologia
justificaria que palavras como glicemia fossem paroxítonas (graves), em Portugal a
coexistência, nalguns casos, de duas pronúncias leva os dicionários e o Portal
da Língua Portuguesa a validá-las.
CONCLUSÕES:
Em PORTUGAL, podemos escrever glicemia/glicémia,
alcoolemia/alcoolémia e septicemia/septicémia. Mas leucemia e anemia só têm uma grafia.
No BRASIL, os dicionários consultados, a par da Academia Brasileira de Letras, são
unânimes. Todas as palavras referidas são paroxítonas: glicemia, alcoolemia, septicemia, leucemia, anemia. Tudo muito mais simples!
Abraço.
AP
Olá António,
ResponderExcluirJá dei a minha opinião no outro seu blogue.
Beijo da Luz.