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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Em bom português: preia-mar, preia mar ou preamar?

Foto tirada há dois dias ao pôr do sol na preia-mar (em Sesimbra)

A colocação ou não de hífen nos compostos (caso diferente das formações por prefixação) depende de haver ou não uma unidade de sentido, em que as duas palavras formam um todo (como em guarda-noturno, primeiro-ministro ou arco-íris). Em preia-mar (nome) há essa unidade semântica, pelo que é obrigatório o uso do hífen.

CONCLUSÕES:
Embora a origem seja a mesma (do latim plenamare):
1. Para Portugal, a resposta é preia-mar (plural preia-mares). Os dicionários também registam a variante praia-mar da linguagem popular.
2. A Academia Brasileira das Letras do Brasil regista preia-mar. Quanto aos dicionários, uns registam a palavra sem anotações, outros ou não a registam ou associam-na a Portugal. Todas as fontes registam uma forma que avançou para um patamar diferente, aglutinando, e parece ser a utilizada no Brasil: preamar.

Abraço.
AP

6 comentários:

  1. Boa noite António,

    Gosto mais de "praia-mar". Soa melhor.
    Eu, agora, nunca sei quando hei de pôr hífen ou não.
    Gosto de gaivotas, pois gosto, mas não gosto de mar. Já sabia, claro.
    Mas, então quando é que faz anos? De 14 para 15, à meia noite e trinta ou de 15 para 16 à meia noite e trinta?
    Não se esqueça de me responder, caso não, nem um beijinho lhe mando ao Domingo. Não foi isso que acordámos?

    Beijo da Luz.

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    1. Que beleza...Gosto de Luz, mas, não me assusta o escuro. Tanto faz assim, se deste ou daquele modo. Só sei que gosto de ver e receber no rosto, a brisa do mar, na prea ou na baixa mar. E a Luz vais se apagando lá atrás daquele morro. Como é bonito o mar.

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  2. De Lisboa, vendo o mar, olhei ao longe perguntando: o que há no Além-mar. Vela cheia, barco dançante: é hora da partida. Uma gota de lágrima rola juntando-se ao mar.

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  3. As ondas fragmentam ao bater forte nas pedras, mas, voltam a ser mar. A alma não, ao se despedaçar, vai deixando seus traços na linha da vida.

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  4. No mar, medo não conta. Para ser marinheiro é preciso muito mais que conhecimento, necessita é muita coragem. Como a vida. Para vive-la, estar vivo também não conta.

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  5. A vida é como um barco sem governo. Navega ao sabor das ondas e do vento. Por vezes encontra um cais ou uma ilha, noutras permanece perdido na imensidão do oceano.

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