Para todo o mundo da lusofonia, neste caso,
parece que não há dúvidas: Escreve-se Nobel e deve dizer-se “Nobél”.
Razões:
1.
A palavra é oxítona (aguda), como papel, Babel ou batel. Se fosse paroxítona
(grave), teria de ser acentuada, de acordo com a Base IX do Acordo Ortográfico,
que retoma o que já estabelecido na Norma de 45 e Formulário Ortográfico de 43,
no Brasil, como acontece, por exemplo, com agradável, automóvel ou telemóvel.
2.
A pronúncia original do nome do criador do prémio é “Nobél”.
Nota: Existindo a palavra como nome comum,
designando o “prémio
que é atribuído anualmente às pessoas que se destacaram pelo seu
contributo nos domínios da
Física, Medicina, Literatura, Química, Economia e Paz”, o plural terá de ser
grafado com acento: nobéis. Exemplo: “Os nobéis são um estímulo importante!” A
razão está na Base VIII, ponto 1. b) do Acordo: “Acentuam-se com acento agudo: (…) d) As palavras oxítonas com os ditongos
abertos grafados -éi, éu ou ói,
podendo estes dois últimos ser seguidos
ou não de -s: anéis, batéis, fiéis, papéis; céu(s), chapéu(s), ilhéu(s),
véu(s); corrói (de correr), herói(s), remói (de remoer), sóis.”. Esta regra
também já vem das reformas de 43/45.
Abração!
AP
Olá,
ResponderExcluirPenso que seja "Nobél".
Fico a aguardar.
À demain,
Luz.