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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Em bom portugês: meio dia ou meio-dia?

Ambos os usos são possíveis, mas em aceções diferentes:
A. meio-dia
1. Quando nos referimos à hora para dizer que são 12 horas. “É meio-dia!”
2. Se estivermos a referir-nos ao ponto cardeal: Meio-Dia (equivalente a sul de França). Por ser empregado absolutamente, usamos maiúscula.

B. meio dia
Neste caso, estamos a referir-nos a uma parte do dia. “Trabalhou meio dia e foi para casa.” / “O tipo levou meio dia para cá chegar!”

Que os vossos dias e noites sejam felizes!
Prof.AP

Nota: A mesma regra é aplicável a meia noite/meia-noite.

7 comentários:

  1. Gente baixa, reles que nao aceita nem respeita outras formas de pensar.

    A atitude demonstrada ao eliminarem do o meu comentário faz-me recordar e tornar bem presente a CENSURA que bem conheci e que pelos vistos está a regressar.

    Para assim agir, acredito que você será um desses lacaios que me referi na minha crítica e um dos quais, a quem o AO interessa.

    Mas fique a saber, você poderá ser tudo; político, professsor, doutor, engenheiro ou lá o que for, mas uma coisa não é! Não é amante de Portugal nem da Língua portuguesa!

    Tenha vergonha!

    P.S.: e eu não sou anónimo, o meu nome é Fernando Monteiro e Costa

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  2. Caro Fernando:
    Inteiramente de acordo em relação ao respeito por formas de pensar diferentes da nossa. E agora que se identificou, o comentário que fez fica registado para a posteridade.
    Deixo-lhe uma pergunta: não me conhecendo, o que o leva a utilizar uma linguagem tão agressiva? Não é possível discordar-se sem recorrer ao insulto?
    António Pereira
    P.S.: Este é um espaço de divulgação da língua portuguesa e da sua história. Fala-se do AO de 90 mas também da Reforma de 1911, da Norma de 45 e dos ajustamentos de 1973. Naturalmente que sigo os meus pontos de vista e tenho todo o direito de o fazer. O Fernando poderá criar também o seu próprio blogue para promover as suas ideias junto dos internautas.

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  3. Encontrei aqui a resposta à minha dúvida. Obrigada!
    Por acaso li o agressivo comentário aqui deixado e gostei da sua delicada resposta.
    Eu não estou de acordo com este acordo, acho que o assunto não foi debatido convenientemente, mas uma vez adotado, tenho de o seguir para que os meus netos não digam que a avó dá erros! Acompanho-os nos TPC. Há dias a professora de um dos meus netos do 1º. ano escreveu um recadinho aos pais, dizendo "A aluna deve de fazer...blá blá blá...". O meu filho riscou o "de" que estava a mais, marcando erro à professora!
    Na TV, tanto em reportagens de novatos, como em novelas e noutras coisas mais... veem-se erros danados: haviam muitas pessoas, houveram pessoas..., prefiro carne do que peixe, precaridade, aquilo que gosto mais, diz-se coisas, vende-se casas, enfim, já chega!
    Mas ainda sobre este último acordo e aqui para nós:
    não havia necessidade...zzz...!!! Estávamos bem como estávamos! Devia ter sido prestada mais atenção ao ensino da língua portuguesa não deixando sair ninguém da escola sem falar e escrever corretamente a nossa língua!
    Tenho dito!

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    1. Boa noite, Teresinha.
      Agradeço a sua visita e o seu comentário. Ainda bem que ajudei a esclarecer a sua dúvida! ;)
      Será sempre bem-vinda a este espaço de partilha.
      Abraço e bom trabalho com o apoio aos seus netos.
      António Pereira (professor.ap@gmail.com)

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  4. Por que nesse caso não segue a regra de unir os diferentes? Palavras Terminadas em vogal + consoante?

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    1. Porque a regra que refere se aplica apenas a casos com prefixos (como microempresa e micro-ondas. Em meio dia/meio-dia, há duas palavras com autonomia. "Meio" não é um prefixo.
      Abraço.

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