É comum vermos e/ou ouvirmos “rúbrica” para falar da “assinatura
abreviada” e “rubrica” para designar um assunto ou um pequeno apontamento.
1. Só existe uma palavra (grave) escrita e pronunciada da
mesma maneira: “rubrica”, independentemente de nos estarmos a referir à
assinatura abreviada ou a um assunto.
2. Sobre a interessante história desta palavra, transcrevo,
com a devida vénia, uma mensagem publicada em julho de 2007 no blogue http://linguamodadoisec.blogspot.pt:
Ainda a
“rúbrica”!
“Rubrica, para um pequeno apontamento, e rúbrica, para uma assinatura
breve” – assim pensa a maioria das pessoas.
RUBRICA é, hoje em dia, uma das palavras utilizadas incorrectamente, quer na oralidade, quer na escrita. Contudo, a sua história ajuda-nos a esclarecer eventuais dúvidas. Viajem comigo!
Tendo a sua origem no latim rubrica, estava relacionada com “rubro” (vermelho) e designava “terra, argila vermelha” ou “giz de cor vermelha”. Os títulos dos livros antigos e dos manuscritos medievais eram sempre escritos a vermelho, daí a designação rubricas.
Actualmente, os dicionários registam rubrica como o título dos capítulos de livros de direito civil, significado este que se foi alargando para “pequeno apontamento ou indicação”. Posteriormente, a palavra rubrica passou a designar também uma assinatura abreviada.
Em suma, trata-se de uma palavra com acento tónico na penúltima sílaba -bri- e sem qualquer acento gráfico na vogal u. rubrica, portanto, em todas as acepções.
Espero que esta rubrica tenha sido esclarecedora, para que na altura de assinarem um documento, possam perguntar com um ar decidido: "Desculpe, onde quer que eu faça a rubrica?"
RUBRICA é, hoje em dia, uma das palavras utilizadas incorrectamente, quer na oralidade, quer na escrita. Contudo, a sua história ajuda-nos a esclarecer eventuais dúvidas. Viajem comigo!
Tendo a sua origem no latim rubrica, estava relacionada com “rubro” (vermelho) e designava “terra, argila vermelha” ou “giz de cor vermelha”. Os títulos dos livros antigos e dos manuscritos medievais eram sempre escritos a vermelho, daí a designação rubricas.
Actualmente, os dicionários registam rubrica como o título dos capítulos de livros de direito civil, significado este que se foi alargando para “pequeno apontamento ou indicação”. Posteriormente, a palavra rubrica passou a designar também uma assinatura abreviada.
Em suma, trata-se de uma palavra com acento tónico na penúltima sílaba -bri- e sem qualquer acento gráfico na vogal u. rubrica, portanto, em todas as acepções.
Espero que esta rubrica tenha sido esclarecedora, para que na altura de assinarem um documento, possam perguntar com um ar decidido: "Desculpe, onde quer que eu faça a rubrica?"
Com votos de uma boa semana,
ProfAP
Essa eu não sabia,muito bom!
ResponderExcluirPortuguês é difícil, mas aprende-se.
ResponderExcluirAprender sobre a matriz de nossa língua é super importante ! De fato, no dia a dia não é fácil usa-la ,irei passar essa dica a vários amigos!
ResponderExcluirBoa, acabou minha dúvida! Então o correto é "rubrica" certo?
ResponderExcluirCertíssimo!
ExcluirAbraço
Ouvi em uma novela ,recentemente o personagem dizer:
ResponderExcluirEntão é só eu colocar a rúbrica?
"Rúbrica" é erro tanto em Portugal como Brasil.
ExcluirCptos
É tão comum esse erro, que quando você fala corretamente sempre alguém ainda tenta te corrigir e fala errado.
ResponderExcluirÉ verdade o que diz. Já me aconteceu mais do que uma vez.
ExcluirAbraço
nossa, sempre é bom aprender um pouquinho a mais, muito esclarecedor
ResponderExcluir