B. Clique AQUI e tenha acesso ao prometido "ACORDO ORTOGRÁFICO: GUIA PARA PAIS E FILHOS". O objetivo é fornecer aos alunos e respetivos encarregados de educação um documento que, embora não seja exaustivo, contém o essencial do AO. Aperfeiçoado em 19/9.
C. Outros documentos prontos a utilizar:
1. Teste-se! Clique AQUI e responda a 21 perguntas centradas nas regras essenciais do Novo Acordo. (corrigido em 3/9)
2. Para conhecer bem as novas regras, consulte o GUIA EXPRESSO PARA A MUDANÇA AQUI! (ajustamentos em 3/9)
3. Miniguia de bolso (A5): AQUI.
D. Opinião sobre o guia “Novo Acordo Ortográfico” (dado com o “Expresso” em 3/9/11):
Globalmente, é um trabalho muito bom, superior à generalidade dos guias que estão à venda. Quanto a detalhes:
a) Na página 13, diz-se que, segundo o texto Acordo, 575 palavras admitem dupla grafia no português europeu. Esse número aplica-se a todo o mundo da lusofonia. Segundo o ILTEC, são cerca de 200 as palavras com dupla grafia no português europeu;
b) Na página 26, são apresentados exemplos de duplas grafias para Portugal. Acontece que várias dessas palavras são apresentadas no VOP (Vocabulário Ortográfico do Português, referido no final do guia como fonte) como tendo uma única grafia. Bissetriz, epilético, inseticida e jato são alguns exemplos. Há, de facto, dupla grafia, mas apenas no Brasil;
c) Na página 37, no uso do hífen, não foram referidos os topónimos iniciados por forma verbal. Exemplos: Abre-Campo e Mira-Sintra.
O que fica dito não impede que vos aconselhe vivamente a ter este guia em destaque na vossa secretária.
Que não mude a lingua portuguesa por favor!!!
ResponderExcluirMeu caro Nelson:
ResponderExcluirTodas as línguas mudam. Claro que ninguém nos pode impedir de ser contra as mudanças. Mas a questão não é linear.
Até 1911, escrevia-se "phosphoro" e "abysmo". Eça de Queirós (que era Queiroz...) hesitava na colocação do h na palavra "rhetórica". A "avozinha" que eu conheci até fevereiro de 1973 era "avòzinha"; o trema que agora desaparece no Brasil foi eliminado em Portugal em 1945; "ficar" aparece na Idade Média como "fficar"; até 1500, encontramos 23 grafias diferentes para a palavra "irmão": ermááo, hirmãão, hirmaão, hirmááo, hyrmááo, hyrmaão, hyrmaãõ, etc.
E tudo isso é a nossa língua, que só passou a ter a designação de "lingoa portugueza" em 1290, no reinado de D. Dinis.
Ao dispor,
António Pereira