Surpreendi-a, a espiar-me, no topo de uma folha de couve-galega...
Pouco depois, arrogante, virou-me as costas e foi à sua vida de carnívora implacável!
A mensagem de hoje é uma revisão da matéria "dada" e surge na sequência do feliz tête-à-tête, esta tarde, na minha horta, com este fascinante insecto ortóptero.
Neste caso, o Acordo não introduz alterações
e mantém o que já aplicávamos com a Norma de 1945:
“Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas
e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento:
abóbora-menina, couve-flor, erva-doce, feijão-verde; bênção-de-deus, erva-do-chá,
ervilha-de-cheiro, fava-de-santo-inácio, bem-me-quer (nome de planta que também
se dá à margarida e ao malmequer); andorinha-grande, cobra-capelo,
formiga-branca; andorinha-do-mar, cobra-d'água, lesma-de-conchinha; bem-te-vi
(nome de um pássaro)”. (NAO, Base V, ponto 3)
CONCLUSÃO:
Portugal
(norma luso-afro-asiática) e Brasil (norma brasileira)
um ou uma
louva-a-deus
Notas:
1. O plural é igual ao singular:
louva-a-deus.
2. O Vocabulário do Portal da
Língua Portuguesa, ao contrário dos dicionários, diz que a palavra é do
género masculino.
|
Abraço.
AP
Nenhum comentário:
Postar um comentário