Este é um caso que houve alteração
para todos falantes lusófonos. Embora devêssemos escrever adeqúe até agora (no Brasil, seguindo as regras 1943 e as de 1945 em Portugal),
a Base X do Novo Acordo Ortográfico trouxe novidades:
“Os verbos arguir e redarguir prescindem do acento agudo na vogal
tónica/tônica grafada u nas formas rizotónicas/rizotônicas: arguo, arguis,
argui, arguem; argua, arguas, argua, arguam. Os verbos do tipo de aguar,
apaniguar, apaziguar, apropinquar, averiguar, desaguar, enxaguar, obliquar,
delinquir e afins, por oferecerem dois paradigmas, ou têm as formas
rizotónicas/rizotônicas igualmente acentuadas no u mas sem marca gráfica (a
exemplo de averiguo, averiguas, averigua, averiguam; averigue, averigues, averigue,
averiguem; enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxague,
enxaguem, etc.; delinquo, delinquis, delinqui, delinquem; mas delinquimos,
delinquís) ou têm as formas rizotónicas/rizotônicas acentuadas fónica/fônica e
graficamente nas vogais a ou i radicais (a exemplo de averíguo, averíguas,
averígua, averíguam; averígue, averígues, averígue, averíguem; enxáguo,
enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxágue, enxáguem; delínquo,
delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínqua, delínquam).
Obs.: Em conexão com os casos acima referidos, registe-se que os verbos
em -ingir (atingir, cingir, constringir, infringir, tingir, etc.) e os verbos
em -inguir sem prolação do u (distinguir, extinguir, etc.) têm grafias
absolutamente regulares (atinjo, atinja, atinge, atingimos, etc.; distingo,
distinga, distingue, distinguimos, etc.).”
Simplifiquemos:
As terminações
verbais -gue
(s/m), (ex.: averigue), -que(s/m),
(ex.: adequem), gui(s), (ex.: arguis)
e qui(s), (ex.:
delinqui) deixam de ser
acentuadas.
CONCLUSÃO:
Portugal
(norma luso-afro-asiática) e Brasil (norma brasileira)
Antes:
adeqúe ***
Agora: adeque
Notas:
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Abraço.
AP