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terça-feira, 19 de março de 2013

.Prazeres e lazeres: peixe grelhado em Setúbal


Hoje, não vos trago nada sobre AO e centro-me na etiqueta do blogue “Prazeres e Lazeres”.
Como vivo perto, de vez em quando, regalo-me com aquilo em que os restaurantes e tascas de Setúbal são exímios: o peixe fresco!
Descobri hoje A Taberna do Zé Luís: serve apenas almoços e só confeciona peixe grelhado no carvão, pescado pelo Sr. Zé Luís ou adquirido a outros pescadores de Setúbal. A frescura é irrepreensível.
O peixe está no expositor (refrigerado) e o cliente escolhe, variando o preço entre 7 e 9€ a dose. Entre carapaus grandes, sardas escaladas, chocos, besugos, sarguetas, douradas e salmonetes, a minha mulher escolheu uma sarda e eu, salmonetes. Veio tudo grelhado no ponto, com uma salada (alface, tomate e pimento assado) e umas batatas cozidas temperadas com azeite com alho. Pão, azeitonas (muito bem temperadas!) vinho branco, água mineral e dois cafés completaram o repasto. Total: 21€50.

Tinha acabado de honrar o 1º salmonete quando me lembrei de tirar a foto para partilhar...
 
Resumo:
Taberna do Zé Luís
Rua do Castelo, 41 (de fácil acesso a partir da Av. Luísa Todi)
Encerra à 2ª
Veja onde fica no Google maps, clicando AQUI.

Abraço e bom apetite!
AP

sexta-feira, 15 de março de 2013

.Reformas e acordos ortográficos em Portugal

Imagem encontrada AQUI.

Para variar, trago-vos hoje um assunto relativamente tranquilo. Com o olhar de Carlos Rocha (consultor do Ciberdúvidas), fazemos uma visita guiada ao interior da história das reformas ortográficas em Portugal.
Aqui vos deixo um excelente artigo de 2008. Boa leitura!
 
Abraço.
AP

Durante a Idade Média, a ortografia da língua portuguesa foi sobretudo fonética, havendo um certo grau de variação, já que a forma gráfica podia depender de cada autor e até de cada copista. No século XVI, afirmou-se uma tendência para criar uma ortografia de carácter etimológico, que pretendia dar às palavras um aspecto gráfico latino ou grego. Muitas vezes, as grafias eram estabelecidas em etimologias incorrectas, no afã de mostrar que a língua portuguesa pouco se afastara do latim. Os primeiros gramáticos da língua portuguesa— Fernão de Oliveira, João de Barros, Duarte Nunes de Leão, Pêro Magalhães de Gândavo — mostraram especial interesse pela ortografia e, embora as suas propostas apresentassem divergências, considera-se que procuraram moderar a tendência para a ortografia etimológica— sem sucesso. Foi assim que, no século XVIII, a ortografia etimológica se consolidou, mediante a acção da Academia das Ciências de Lisboa, criada em 1779.
Nos finais do século XIX, reconhecia-se que a ortografia etimológica tinha vários inconvenientes, entre eles, a possibilidade de variação individual. Em 1885, no intuito de uma simplificação ortográfica, A. R. Gonçalves Viana e G. Vasconcelos Abreu propuseram novas bases ortográficas. Em 1911, o Governo da República nomeou Carolina Vasconcelos, José Leite de Vasconcelos, Adolfo Coelho, Cândido de Figueiredo e Gonçalves Viana para uma comissão que elaborou um documento normativo, que foi aprovado nesse mesmo ano. Mais tarde, em 1920, a Portaria n.º 2355 alterou alguns aspectos desta reforma.
Sublinhe-se que a reforma ortográfica gerou grande polémica no Brasil, e foram precisos vários anos para chegar a harmonizar a grafia das palavras entre os dois lados do Atlântico. Deste modo, em 1931, por proposta da Academia Brasileira de Letras, assinou-se o primeiro Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro, cujas disposições, no entanto, a Academia das Ciências de Lisboa não acatou integralmente, em especial no respeitante às consoantes mudas. Em 1940, a Academia das Ciências de Lisboa publicou o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, «com base na reforma de 1911, na portaria de 1920 e no acordo de 1931» (Ivo Castro, pág. 382). Em 1943, a Academia Brasileira de Letras publicava o Pequeno Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. No mesmo ano, em 23 de Dezembro, os governos brasileiro e português assinam em Lisboa uma convenção ortográfica, que consagrava o sistema ortográfico de 1931.

quinta-feira, 14 de março de 2013

.Portugal ganha mais com o Acordo Ortográfico do que o Brasil?

Lusa - 13/03/2013 - 11:25
Em Macau para participar no Festival Literário – Rota das Letras, o escritor angolano lembra que são as editoras portuguesas que querem entrar no mercado brasileiro.


O escritor angolano José Eduardo Agualusa defendeu esta quarta-feira, em Macau, que Portugal tem mais a beneficiar com o novo acordo ortográfico do que o Brasil, dado que são as editoras portuguesas que estão interessadas em entrar no mercado brasileiro.
 “As editoras brasileiras têm ainda imenso espaço para ocupar no Brasil, não estão preocupadas nem com Portugal nem com África, e quem está a entrar no Brasil são as editoras portuguesas. Portanto, o acordo ortográfico, desse ponto de vista, é sobretudo benéfico para as editoras portuguesas, não para as brasileiras, e se alguém fosse beneficiar seria Portugal”, disse o escritor.
Durante um encontro com alunos da Escola Portuguesa de Macau, no âmbito do Festival Literário – Rota das Letras, Agualusa, questionado sobre a sua posição em relação ao acordo ortográfico, disse “não ter já paciência para falar” sobre o assunto, porque ele “não é interessante”. “Defendo uma ortografia comum”, reiterou, considerando “não haver nenhuma vantagem em existir mais do que uma ortografia no mesmo espaço linguístico”.
Se houvesse, continuou, “porque não ter mais do que uma ortografia em Portugal, por exemplo? Os alentejanos têm o seu português, os lisboetas têm o seu português, os algarvios também, mas todos escrevem com a mesma ortografia”. O acordo ortográfico é importante, na perspectiva de José Eduardo Agualusa, “para países como Angola e Moçambique, que produzem poucos livros e importam mais, de Portugal e do Brasil e, de repente, há duas ortografias no mesmo território, o que confunde as pessoas, especialmente as que estão a chegar agora ao livro”.
“Nunca entendi por que houve tanta celeuma em relação ao acordo, porque é uma coisa que não interfere com a vida das pessoas”, disse, salientando que “Vasco Graça Moura errou no dramatismo, porque o que ele dizia era que o mundo ia acabar com a aplicação do acordo, era como um desastre global”. “Mas a verdade é que não conheço um único caso de diarreia, ninguém passou mal porque o acordo começou a ser aplicado”, disse.
O acordo ortográfico “tem uma relevância muito pequena”, mas “tem importância sobretudo para os países que importam livros”, rematou.

Data: 13/03/2013

 
Abraço.
AP
 

domingo, 10 de março de 2013

."Novo acordo, casos especiais" (D' Silvas Filho)

Trago-vos hoje uma abordagem mais técnica e menos emotiva de questões relacionadas com a AO. Transcrevo, a seguir, um texto de D' Silvas Filho sobre casos especiais do Novo Acordo.
Bom final de domingo para todos!
Abraço.
AP

Novo acordo, casos especiais
(Artigo publicado pelo Autor em Ciberdúvidas, em 2009-02-19, com o título «Sobre algumas dúvidas de interpretação do novo Acordo ortográfico»)

   Surgiram ultimamente algumas dúvidas de interpretação do acordo. Indico a seguir qual a minha posição particular nesses casos especiais. Como acentuo sempre, não pretendo fazer lei com as minhas opiniões, mas transmitir um parecer, que, na dúvida, é para mim mais sensato.
 1. Primeiramente, sublinha-se que a Academia Brasileira de Letras (ABL) é taxativa: «A tradição é um dos princípios do acordo de 1990». Nesta base, considero também que a tradição lexicográfica, habitual nos vocabulários oficiais ainda em vigor, nunca pode ser inteiramente esquecida. A história das palavras faz parte do nosso património linguístico.
   Lembra-se que o projecto de 1986, que pretendia unificar a língua (unificava 99,5% do vocabulário geral), foi recusado por ser excessivamente inovador (ex.: acabava com os acentos nas esdrúxulas e, logo, acabavam as diferenças entre o PE e o PB em palavras como António/Antônio, efémero/efêmero, etc. [em Portugal, nessa altura assustou muito a utilização da palavra cágado sem acento…, mas havia problemas de possível retorno da grafia sobre a fonia, como na palavra *bemaventurado]).
   Então, os linguistas dos dois países (nunca desistindo louvavelmente de conseguirem um dicionário único para a língua portuguesa, como têm outras línguas importantes) adoptaram para o acordo de 1990 uma política mais conservadora («uma versão menos forte»), para assim garantirem que uma grafia única tivesse maior possibilidade de ser aprovada.
   Neste espírito de se conservar a tradição, quando não há indicações de mudança taxativa no texto do novo AO, a tendência é manter-se a grafia anterior. Acrescento: quando há dúvida e enquanto não houver um Vocabulário Comum oficial…
 2. Co-herdeiro e coerdeiro
   Não faz qualquer sentido mudar co-herdeiro para coerdeiro. A desculpa é a obs. de b) da Base XVI, que manda aglutinar co- sempre. Para não se contrariar a alínea a) da mesma Base, que obriga ao hífen, por herdeiro ter h, tende-se a aplicar o 2.º da Base II, suprimindo o h. Esta inovação contraria o ponto 1 desta nota. Aliás, na citada alínea a) da Base XVI está taxativamente escrito no texto do novo AO: co-herdeiro. Uma grafia coerdeiro não só violenta o ponto 1, como violenta o próprio texto do acordo. Ora este não pode ser alterado sem um novo Acordo de todos os signatários. Se os brasileiros querem adoptar coerdeiro façam-no como dupla grafia. Não vejo que Portugal possa ser obrigado a esta inovação. Note-se que se existe coabitar, a perda do h já estratificou nesta palavra há muito tempo (ex.: Rebelo Gonçalves [RG], 1967). As palavras co-herdeiro e co-herdar aparecem com hífen em todas as publicações portuguesas sobre o novo AO, que conheço. 
3. Prefixos re-, pre-, pro-
    A dúvida derivou da aplicação de b) da Base XVI, que manda separar por hífen o prefixo que termina na mesma vogal em que o segundo elemento começa. Neste caso, no meu ponto de vista, respeita-se o ponto 1 desta nota. Consta que Evanildo Bechara, da ABL (um linguista que muito admiro pelas impressões que trocámos há tempos) é taxativo neste ponto: «Se o Acordo quisesse contrariar a tradição, tê-lo-ia indicado». Para o Brasil, tenho informações de que a ABL adoptará: reeleição reeditar. No mesmo espírito, portanto, será: reedição, reeducação, reentrar, reenviar, reexpedir, etc., como até aqui, de longa data (RG). Da mesma maneira, penso que deverão ser: preeminente, preencher, preexistir, etc. como até aqui, de longa data (RG).
   Note-se que com o prefixo re- estão a aparecer e são defendidas grafias para o novo AO com hífen quando o segundo elemento começa com e. Não foi esse o critério do Dicionário da Porto Editora, com que eu concordo. Se Portugal adoptar a grafia com hífen, não terei outro remédio senão seguir a variante brasileira, depois legítima no universo da língua.
   Quanto ao prefixo  pre-, não encontrei propostas com hífen para o prefixo átono seguido de e. Este facto torna ainda mais incoerente e insustentável a ideia de re- com hífen.
   Convém aqui fazer um reparo. Os prefixos pre-, pro- (e pos), quando separados por hífen são tónicos, com acento gráfico: pré-, pró- (e pós-). Acontece que, com o uso, alguns destes prefixos tendem a ficar fundidos com o elemento seguinte, deixando de ser tónicos (prever, proclamar [pospor]). Em Portugal, normalmente a prosódia do prefixo também muda; no entanto, enquanto essa mudança não entra nos hábitos linguísticos há alguma indefinição. É o caso, por exemplo, de proactivo, já em Houaiss na norma actual (nalguns dicionários ainda pró-activo). Então, na fase de transição a pronúncia com vogal aberta tende a fazer-se como se o prefixo ainda fosse tónico. É uma indefinição que poderá levantar problemas na aplicação desta Base.
   Mas há mais problemas nesta Base. A alínea b) do 2.º traz o risco também de retorno da grafia sobre a fonia. Por exemplo, a palavra intraocular no novo AO, pode ser eventualmente pronunciada ¦tràu¦  e não ¦trà-ò¦.

sexta-feira, 8 de março de 2013

.AO: o cadáver adiado! (Vasco da Graça Moura)

Se com o artigo de Margarita Correia vos trouxe uma acha para a fogueira em que a aplicação do Novo Acordo se tornou, hoje, trago-vos... gasolina! Aqui vos deixo o artigo "O cadáver adiado", de Vasco da Graça Moura, publicado em 2/01/2013.
 

O cadáver adiado

por VASCO GRAÇA MOURA 02 janeiro 2013
 
No Brasil, tratava-se fundamentalmente de sacrificar o trema e o acento agudo em meia dúzia de casos. E ninguém se resignava às regras absurdas de emprego do hífen... Com isso, bastou o abaixo-assinado de uns 20 mil cidadãos para se adiar a aplicação de uma coisa trapalhona denominada Acordo Ortográfico (AO). Os políticos ouviram a reclamação, estudaram-na e assumiram-na, e a sr.ª Rousseff decidiu.
Em Portugal, o número de pessoas que tomaram posição contra o AO já ultrapassava as 120 mil em Maio de 2009. Hoje, e considerando tanto o Movimento contra o AO de então como a actual Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC) com a mesma finalidade, esse número é incomparavelmente mais elevado.
Portugal bem pode propor a todos os quadrantes ideológicos e parlamentares da sua classe política que se assoem agora a este cruel guardanapo.
Faltou-lhes a coragem de respeitar as opiniões autorizadas, a capacidade de reflectir com lucidez sobre o assunto, a vontade cívica de se informarem em condições.
Acabaram a produzir este lindo serviço, com a notável excepção do relatório Barreiras Duarte, aprovado por unanimidade na Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura (Abril de 2009), mas que não teve qualquer efeito prático.
A CPLP, ao engendrar o torpe segundo protocolo modificativo do AO, violou sem escrúpulos o direito internacional e traiu a língua portuguesa. Não serve. Mostrou total inconsciência, incompetência, incapacidade e oportunismo na matéria.
Agora, é evidente que, de três, uma: ou o Brasil vai propor uma revisão do AO, ou tratará de a empreender pro domo sua sem ouvir os outros países de língua portuguesa, ou fará como em 1945, deixando-o tornar-se letra morta por inércia pura e simples.
No primeiro caso, mostra-se a razão que tínhamos ao insistir na suspensão do AO, a tempo, para revisão e correcção. A iniciativa deveria ter sido portuguesa e muitos problemas teriam sido evitados.
No segundo caso, mostra-se além disso que continuamos a ser considerados um país pronto a agachar-se à mercê das conveniências alheias. Com a desculpa, a raiar um imperialismo enjoativo, da "unidade" da língua, em Portugal haverá sempre umas baratas tontas disponíveis para se sujeitarem ao que quer que o Brasil venha a resolver quanto à sua própria ortografia. Foi o que se passou em 1986 e 1990.
No terceiro caso, mostra-se ainda que ficaremos reduzidos a uma insignificância internacional que foi criada por nós mesmos.
Mas, em qualquer dos casos, a situação será muito diferente da actual.
 
Pode ler o artigo completo AQUI.
 
 

segunda-feira, 4 de março de 2013

.O AO está efetivamente em uso! (Margarita Correia, ILTEC)

Trago-vos hoje mais uma acha para a fogueira em que se tornou a aplicação do Novo Acordo Ortográfico. É o artigo de Margarita Correia (vice-presidente do ILTEC), publicado na última edição do semanário Expresso, em 2/3/2013.
 Imagem do Ciberdúvidas.
 
O português na encruzilhada

Margarita Correia
Os entraves, supostamente linguísticos e técnicos, tantas vezes invocados para contrariar a aplicação do Acordo Ortográfico são sobretudo subterfúgios que visam opacificar uma discussão que se desejaria transparente», escreve a vice-presidente do ILTEC, em artigo saído no semanário Expresso de 2 de março de 2013, que a seguir se transcreve na sua versão mais desenvolvida.
 
 
O modelo de classificação das línguas do Mundo proposto por Abram de Swaan coloca no centro da constelação o inglês, língua hipercentral; em torno dele gravitam línguas supercentrais, de âmbito internacional, cujos falantes usam o inglês como língua veicular e que são usadas como veiculares pelos falantes de línguas centrais, de âmbito nacional ou regional, muitas vezes com estatuto oficial; os falantes de línguas periféricas, as mais ameaçadas, usam em geral línguas centrais como veiculares.
Fonte: Ciberdúvidas. Artigo completo: AQUI.
Abraço.
AP


sábado, 2 de março de 2013

.Dois “sites” a não perder: centenas de ligações!


Faço hoje a divulgação de dois espaços muito interessantes e que vale a pena conhecer.

Este sítio funciona como um ponto de encontro entre blogues educativos das mais diversas áreas de conhecimento. Foram divulgados, até ao momento, 127 blogues: Língua Portuguesa, Matemática, História, Biologia, Educação em geral, Materiais Didáticos e Pedagógicos, etc.
Se tem um blogue ou sítio educativo, ele poderá ser o próximo a ser divulgado no "Educadores" (que o promoverá nas redes sociais).
 
Mais um projeto interessante, mas mais específico. Se a sua área profissional (ou de interesse pessoal) é a Química, não deixe de marcar com um clique este sítio!

Abraço e bom resto de fim de semana!

sexta-feira, 1 de março de 2013

.AO: balanço positivo nas escolas de Matosinhos.

Imagem encontrada AQUI.


Primeiros anos do novo acordo ortográfico com balanço positivo nas escolas de Matosinhos
Alexandra Madeira 21 fev, 2013
 
O novo acordo ortográfico foi adotado há três anos em todas as disciplinas lecionadas no Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora, em Matosinhos, e o balanço feito neste Dia Internacional da Língua Materna é positivo.

Desde o 1.º ano do ensino básico até ao final do secundário, todas as disciplinas adotaram no novo acordo ortográfico nestes estabelecimentos de ensino.
A decisão até foi impulsionada pelo interesse demonstrado pelos alunos numa nova forma de escrever o português. Apesar disso, alguns professores ainda demonstraram algumas resistências.

(RTP Informação)

Ouça o desenvolvimento AQUI.

Abraço.
AP