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domingo, 21 de outubro de 2012

.anti-míssil ou antimíssil?

Imagem encontrada AQUI.
 
Esta pergunta recebida por email é a prova de que o hífen é (como sempre foi) a área que mais dúvidas suscita nos utentes da língua.
Neste caso, como vamos ver, a dúvida não deriva de nenhuma alteração introduzida pelas regras do Novo Acordo Ortográfico.
A. O que diz o texto do Novo Acordo (Regras essenciais da Base XVI):
Nas formações com prefixos (…) só se emprega o hífen nos seguintes casos:
a) Nas formações em que o segundo elemento começa por h: anti-higiénico;
b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante
Obs.: Nas formações com o prefixo co-, este aglutina-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por o: coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar, etc.
Em mais de 95% dos casos de palavras com prefixos, só há hífen quando o 2º elemento começa por h ou a letra (vogal, mas também consoante) final do prefixo é igual à que inicia o 2º elemento (o efeito espelho, já aqui referido algumas vezes).
B. O que dizia o Acordo de 1945:
Emprega-se o hífen em palavras formadas com prefixos de origem grega ou latina (…):
(…) 3.°) compostos formados com os prefixos anti, arqui e semi, quando o segundo elemento tem vida à parte e começa por h, i, r ou s: anti-higiénico, anti-ibérico (…)
Antimíssil já não levava hífen antes do Novo Acordo.

CONCLUSÃO:
Portugal (norma luso-afro-asiática) e Brasil (norma brasileira)
antimíssil
Notas: ---

Bom serão!
AP
P.s.
Ângela Merkel é: chanceler, chanchelera ou chancelerina?

Um comentário:

  1. Olá Prof,

    Como vai?
    Passa a vida a dar explicações, diga-se, muito úteis e não liga aos amigos/as.

    Bem, António, sempre escrevi, assim.

    Boa semana.
    Bisou.

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