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Esta pergunta recebida por email é a prova de que o hífen é (como
sempre foi) a área que mais dúvidas suscita nos utentes da língua.
Neste caso, como vamos ver, a dúvida
não deriva de nenhuma alteração introduzida pelas regras do Novo Acordo Ortográfico.
A. O que diz o texto do Novo Acordo (Regras essenciais da Base
XVI):
“Nas formações com prefixos (…) só se
emprega o hífen nos seguintes casos:
a) Nas formações em que o segundo
elemento começa por h: anti-higiénico;
b) Nas formações em que o prefixo ou
pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento:
anti-ibérico, contra-almirante
Obs.: Nas formações com o prefixo
co-, este aglutina-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por
o: coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar, etc.”
Em mais de 95% dos casos de palavras com prefixos, só há hífen
quando o 2º elemento começa por h ou a letra (vogal,
mas também consoante) final do prefixo é igual à que inicia o 2º elemento (o efeito espelho, já aqui referido algumas vezes).
B. O que dizia o Acordo de 1945:
“Emprega-se o hífen em palavras
formadas com prefixos de origem grega ou latina (…):
(…) 3.°) compostos formados com os
prefixos anti, arqui e semi, quando
o segundo elemento tem vida à parte
e começa por h, i, r ou s:
anti-higiénico, anti-ibérico (…)”
Antimíssil já não levava hífen antes do Novo Acordo.
CONCLUSÃO:
Portugal
(norma luso-afro-asiática) e Brasil (norma brasileira)
antimíssil
Notas: ---
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Bom serão!
APP.s.
Nova mensagem no http://portuguesemforma.blogspot.pt:
Ângela Merkel é: chanceler, chanchelera ou chancelerina?
Olá Prof,
ResponderExcluirComo vai?
Passa a vida a dar explicações, diga-se, muito úteis e não liga aos amigos/as.
Bem, António, sempre escrevi, assim.
Boa semana.
Bisou.