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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

.“Pútrido Acordo Ortográfico” – diz Luiz Carlos Prates

Em Portugal, muitos dos que são contra o Novo Acordo entendem que há uma submissão aos interesses do Brasil, o que é inaceitável, pois fomos nós, os colonizadores, a levar a língua portuguesa para o Brasil…
Vendo este vídeo, conclui-se que há quem pense, no Brasil, que foi Portugal a conduzir o processo e o Brasil a submeter-se, o que é imperdoável, pois o Brasil é maior e mais rico…
Estes são, cá como lá, os piores argumentos para discutir seja o que for!



Cá como lá, há que ser honesto nos argumentos. Diz-se no vídeo que, em Portugal, “em nenhum momento mudaram a grafia, o modo de escrever habitual”, ao contrário do que aconteceu no Brasil. Não é verdade!
Vamos pôr pontos nos is, para que Luiz Carlos Prates não fale, de forma tão taxativa e desabrida, daquilo que não conhece.
Em Portugal, embora contestado por muitos, o AO:
a) Entrou em vigor, em setembro de 2011, no sistema educativo, estando em todos os novos manuais escolares;
b) Foi introduzido, em janeiro de 2012, na administração pública e nos órgãos oficiais do estado;
c) É seguido em todos os canais da televisão portuguesa e numa boa parte dos jornais e revistas.
 
Aquele abraço!
AP

2 comentários:

  1. Este vídeo é muito interessante. Não tinha ideia de que os brasileiros pensassem assim mas está explicado o porquê do adiamento para 2016. Isto prova a completa inutilidade de um acordo ortográfico que não satisfaz ninguém dos dois lados do Atlântico e o pior de tudo é que é a língua portuguesa a maior prejudicada.

    Pedro Oliveira Reis

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    1. É apenas ortografia, Pedro.
      Tendo sido professor de Português durante 35 anos, garanto-lhe que graves mesmo são a pobreza de vocabulário, a escrita confusa e desconexa e a dificuldade de compreender o que se lê.
      Claro que a ortografia, como a ponta de um icebergue, tem sempre grande impacto. Entra-nos pelos olhos e "mexe" connosco: a boa deslumbra-nos; a má fere-nos a sensibilidade...

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