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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

.ABL propõe mudanças no Novo Acordo

Academia Brasileira de Letras propõe mudanças no Acordo Ortográfico

As alterações propostas pela ABL, divulgadas pela Agência Brasil, incluem mudanças na regra do hífen.

A Academia Brasileira de Letras (ABL) já tem propostas de mudanças no Novo Acordo Ortográfico, mesmo antes de ele estar completamente implantado nos países de língua portuguesa, informou hoje a Agência Brasil.
O académico Evanildo Bechara afirmou que as alterações são, no entanto, “pequenas” face à abrangência do acordo.
As alterações propostas pela ABL, divulgadas pela Agência Brasil, incluem mudanças na regra do hífen, como a sua manutenção em palavras compostas, cujo primeiro termo termine em vogal e o segundo comece em ‘erre’ ou ‘esse’ nos casos em que o segundo termo seja nome próprio (anti-Saddam, por exemplo). Esta regra é a que vigorava em Portugal anteriormente ao Acordo Ortográfico de 1990.
Outra proposta da academia é incluir no acordo a regra dos porquês, para uniformizá-la. No Brasil, escreve-se “porque” quando o termo é uma conjunção de causa ou explicação, e “por que”, separado, nas perguntas. Em Portugal, o termo pode ser grafado junto nas perguntas.
“Isso viria muito a facilitar a vida de todo mundo. Vamos discutir esse caso, para ver, porque o acordo não é apenas a unificação [da ortografia], mas também a simplificação”, afirmou Bechara, que realçou que a mudança ainda está a ser discutida.
O académico defendeu também a eliminação das excepções às regras. Segundo ele, essas mudanças só devem ser discutidas entre os países quando o Novo Acordo estiver completamente em vigor.

Data: 22/12/2013                                                                                Fonte:
http://www.publico.pt/cultura/noticia/academia-brasileira-de-letras-propoe-mudancas-no-acordo-ortografico-1578378

Comentários:
1. "como a sua manutenção (do hífen) em palavras compostas, cujo primeiro termo termine em vogal e o segundo comece em ‘erre’ ou ‘esse’ nos casos em que o segundo termo seja nome próprio (anti-Saddam, por exemplo)". Muito estranha esta proposta, uma vez que uma das regras, que está nos critérios de aplicação do AO, diz isto: O hífen é usado (...) quando (…) a palavra a que se juntam é um estrangeirismo, um nome próprio ou uma sigla: anti-apartheid, anti-Europa, mini-GPS.” Ou seja, a suposta proposta da ABL já está em vigor.
2. O parágrafo onde é referida "a regra dos porquês" está confuso. Deveria  dizer-se "a regra do uso de porque e por que". Se quiser ver a mensagem deste blogue que trata o assunto, clique AQUI.
3. Concordo que é urgente eliminar as exceções, sobretudo as da hifenização das locuções e dos acentos desambiguadores.
 
Abraço.
AP

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