Será que se escreve assim? Hum...
Falando de educação
(ou da falta dela!), devemos escrever malcriado!
Esta regra não é uma malfeitoria
do Novo Acordo, pois ele limita-se, na Base XV, nº 4, a dar uma nova redação à
regra "antiga": “Emprega-se o hífen nos
compostos com os advérbios bem e mal, quando estes formam com o elemento
que se lhes segue uma unidade sintagmática e semântica e tal elemento começa
por vogal ou h. No entanto, o advérbio bem,
ao contrário de mal, pode não se
aglutinar com palavras começadas por consoante. Eis alguns exemplos das várias
situações: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado; mal-afortunado,
mal-estar, mal-humorado; bem-criado (cf. malcriado)”
Notas:
A. Situações em que há hífen a seguir a BEM e MAL:
MAL
|
. Apenas antes de vogal ou h:
Ex.: mal-humorado e
mal-educado.
|
BEM
|
. Antes de vogal ou h:
Ex.: bem-humorado
e bem-educado.
. Mas também em
todas as outras situações em que haja unidade semântica:
Ex.: bem-criado,
bem-comportado, bem-disposto, bem-feito, bem-intencionado,
bem-mandado, bem-parecido, bem-nascido,
bem-sucedido, bem-vindo, bem-visto,
etc.
|
B. Na Nova Gramática do
Português (1984, pág. 66), Celso Cunha e Lindley Cintra abordam o assunto de uma forma um pouco diferente, seguindo de perto o Formulário Ortográfico de 1943 (Brasil):
nos compostos com bem, quando o
elemento seguinte tem vida autónoma, ou quando a pronúncia o requer:
bem-ditoso, bem-aventurança».
DICA MUITO RENTÁVEL, com
elevadas hipóteses de acertar:
Com bem, use sempre
hífen; com mal
apenas antes de vogal ou h!
Esperando que todos fiquem BEM,
AP
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