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quarta-feira, 4 de abril de 2012

No restaurante "O Albertino", em Folgosinho...

Vista parcial da vila a partir do castelo

“Começou por ser uma tasca/ mercearia. Hoje é paragem obrigatória para quem estiver de visita à Serra da Estrela. Pelo menos para mim tornou-se…no dia a seguir logo se faz dieta porque em dia de ir ao Albertino, o melhor é jejuar antes para ter tanta barriga como olhos.
Fazer reserva é prudente (Tel.: 238 745 266 ou 238 745 104) e, Domingo ao jantar e 2ª feira são os dias de “descanso do pessoal”. Que bem merece! Nas primeiras 3 semanas de Setembro também estão fechados para férias (consta…mas não custa confirmar).”
 Foi esta apresentação prometedora que encontrei na net. Como ia passar três noites na região (aproveitando promoções interessantes da Lifecooler), com a minha mulher, fui experimentar este “atentado à contenção alimentar”.
1. A Viagem para Folgosinho (foral no ano de 1187 por D. Sancho I).
Estalando instalados no Grande Hotel das Caldas da Felgueira (Canas de Senhorim), saimos em direção a Seia, onde fomos tomar um café e comprar queijo de ovelha e mel de rosmaninho. Continuámos viagem (direção Celorico da Beira), dando um saltinho a Passos da Serra para recolher um saco de feijocas para semear que me ofereceram. A localidade e o caminho para lá chegar são belíssimos!
Depois de prosseguirmos em direção a Celorico, encontrámos o caminho para Folgosinho. Sempre a subir a estrada, qual serpente bonacheirona a abraçar a serra, bordada, à esquerda e à direita, por arbustos a ostentar, orgulhosos, as suas flores brancas.
Vigiados pelo castelo empoleirado nas rochas mais altas (de quartzo branco rosado), chegámos ao centro da vila, a 933 metros de altitude.
2. Quase no restaurante…
Mesmo antes de ir conhecer o nosso novo palco gastronómico, fomos comprar mel de um produtor local e duas morcelas anunciadas como “caseiras” (a pensar numa receita que em breve aqui partilharei).
O leitão...
3. O Albertino… Finalmente!
A. Preço por pessoa: 15€, independentemente do que seja consumido.
B. Entradas: pão (pareceu-me ser de centeio), morcela e linguiça (fritos) e queijos (de ovelha amanteigado e de cabra).
Tudo muito bom, sendo os enchidos ligeiramente picantes.
C. Pratos principais:
1. Arroz de cabidela de coelho.
Apetitoso! O vinagre no ponto, respeitando a delicadeza da carne.
2. Leitão assado no forno.
Muito bom! Acabinho de sair do forno e servido com laranja e batata assada (cf. imagem). O típico tempero de pimenta estava na medida certa.
3. Cabrito assado no forno.
Carne muito tenra e dourada por uma assadura no tempo correto. Único senão: faltava-lhe tempero. Uma pena…
4. Vitela estufada com cogumelos. Acompanhamento: arroz de cenoura.
Carne saborosa, mas um pouco rija…
5. Feijoada de javali.
Por favor, uma salva de palmas! Di-vi-nal! Carne saborosa e macia, feijão cozido no ponto.
D. Várias bebidas à escolha.
Optei pelo jarro de tinto da casa e gostei.
E. Sobremesas: leite creme, arroz doce e requeijão com doce de abóbora.
Tudo muito bom!
F. Também estão incluídos no preço o café e um digestivo. Pode escolher entre licores, aguardente e jeropiga.
Optámos pela jeropiga. Uma boa escolha!

Sugestões:
1. Prove pouco de cada prato, transformando a refeição numa degustação. Pode fazer como nós, pedindo para lhe reduzirem as quantidades.
2. Também prescindir de alguns pratos: o cabrito e a vitela, por exemplo. Mas não deixe de provar o leitão e o javali!
3. Para saber mais sobre esta vila magnífica, clique AQUI e AQUI.

Bom apetite! ;)
ProfAP

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