Fonte da imagem: AQUI.
Este é um daqueles casos em que não
havia uma regra enunciada que nos permitisse hifenizar ou não com segurança. Nada havendo sobre o assunto no Acordo de 1945 (nem no Formulário
de 1911), era prática colocar hífen: anti-Merkel.
E o que diz o texto do Novo Acordo sobre
o assunto? Nada, mas os critérios do Vocabulário
Ortográfico do Português (AQUI), disponível no Portal da Língua Portuguesa, dão-nos a resposta: “O hífen é usado (…) quando: (…) a palavra a que se juntam é um
estrangeirismo, um nome próprio ou uma sigla: anti-apartheid, anti-Europa,
mini-GPS.”
Sendo Merkel um nome
próprio, devemos escrever: anti-Merkl. O NAO não alterou a prática anterior,
mas dá-nos uma regra clara. Ou quase, pois não há referência aos acrónimos.
Consultei o Ciberdúvidas, cuja opinião é a de que a regra se aplica às siglas
e acrónimos.
CONCLUSÃO:
Portugal (norma luso-afro-asiática) e Brasil (norma brasileira)
anti-Merkl
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Abraço.
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