Fonte da imagem: AQUI.
1. Um amigo questionou-me acerca da alteração ou não da palavra
pelo Novo Acordo, uma vez que sempre a escreveu com hífen e viu-a aglutinada
num dicionário acabado de comprar.
2. Considerando que existe o nome áudio como elemento autónomo,
poderíamos concluir a que a hifenização seria correta. Já vi nalgumas escolas mais
antigas, construídas nos anos 50 e 60 do século XX, placas com o termo “áudio-visual”.
3. As pesquisas que fiz não me permitiram concluir se alguma vez se
usou o hífen, mas a grafia audiovisual
é a que está (e já estava antes do Acordo) nos dicionários e vocabulários.
4. A ausência do hífen é justificada pelo Ciberdúvidas numa resposta dada a um consulente em 1997: “Só audiovisual é correcto, sem hífen, e,
se o tivesse, precisaria de acento agudo no primeiro elemento. Escreve-se,
pois, pegado, como costuma dizer-se e se encontra dicionarizado. A regra
aplicável, analogicamente, é a que se lê na página 250 do Tratado de Ortografia Portuguesa do Professor Rebelo Gonçalves
(Coimbra, 1947), segundo a qual o primeiro elemento, «proveniente do grego ou
do latim e terminado em o, se
combina com um ou mais elementos substantivos ou adjectivos». (F. V. Peixoto da Fonseca:: 01/02/1997)
Nota: A
resposta foi dada em 1977. Com a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, o “audio” terá de ser
separado por hífen se o segundo elemento começar por h (sempre sem exceções) ou o
(dado que “audio” também termina em o),
como em áudio-história. O único caso em que esta regra geral não se aplica é
com o prefixo co-, que só leva hífen
antes de h: co-herdeiro. Mas atenção: No Brasil, o co- aglutina sempre, mesmo antes de h: coerdeiro.
CONCLUSÃO:
Portugal
(norma luso-afro-asiática) e Brasil (norma brasileira)
audiovisual
|
Abraço.
AP
P.s. Tenha
também:
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