Este mês de março de 2012 é um marco na minha vida
profissional.
Passaram 35 anos desde a primeira vez que entrei numa sala
de aula como professor. Milhares de alunos no ensino público (mas também no
privado e até na Base Aérea nº 2 na OTA); entre a formação inicial e contínua, interagi
com prazer com muitas centenas de professores.
Os últimos anos marcarão para sempre a minha memória:
instabilidade, desrespeito pelo trabalho de quem está no terreno, teias burocráticas
estúpidas e inconsequentes, esquemas kafkianos de avaliação (?) do desempenho. Tudo
condensado numa tristeza persistente e num desencanto que foi ficando, ficando…
E se o meu desejo era que estes últimos sete anos fossem
apenas um parênteses, afinal irão ser o ponto final… parágrafo!
Não baixei os braços, muito pelo contrário! Vou erguê-los
bem alto e voar, riscando o azul de outros céus ;)
Bom resto de domingo para todos!
ProfAP
P.s.: Para que não fique a ideia de que há ressentimentos em
relação à avaliação do desempenho, gostaria de acrescentar que, ao contrário de
outros, não tenho qualquer razão de queixa, pois fui avaliado com generosidade
em ambos os biénios. Mas que a ADD é um monstro (tosquiado e maquilhado pela
nova tutela) sem validade nem fiabilidade, lá isso é!
Espero poder chegar aos trinta e cinco.
ResponderExcluirEspero que a escola Pública possa recuperar do ataque de que foi alvo no consulado Sócrates/MLR... para bem de todos nós.
Parabéns, António. Votos de felicidade para a nova etapa que chega... mantenha-se por aqui...
Obrigado, Anabela!
ResponderExcluirBj
AP
Parabéns para si, mas sei que quem ficou a ganhar foi a EDUCAÇÃO!
ResponderExcluirConto com o seu trabalho, verdadeiro serviço público!
Horácio
Obrigado, Horácio.
ResponderExcluirCá estaremos sempre para partilhar trabalho, ideias e pontos de vista. A blogosfera dá-nos felizmente essa possibilidade.
Abraço.
AP
Muitos parabéns, António!
ResponderExcluirApesar destes últimos sete anos(sem sombra de dúvida) de amargura, há que compensar com as recordações dos momentos bons dos anos anteriores e, sobretudo, com a memória dos alunos que ajudou a crescer.
Beijinho :)
Obrigado!
ResponderExcluirPara voar, nada melhor que um peito aberto e um coração leve, livre de amarguras e ressentimentos.
E bem vistas as coisas, como passáro do Sul que sou, já estou com nervoso miudinho só de pensar em novas aventuras ;)
Bj tb pra si, Margarida!
AP