SEGUIDORES

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Dicas práticas para o hífen!

Hífen ou traço de união ( - )
Praticamente ignorado pelos gramáticos anteriores ao século XIX, o hífen tranformou-se num sério bico de obra, uma verdadeira maldição da língua portuguesa! O Novo Acordo simplificou um pouco os procedimentos a aplicar, mas a dificuldade mantém-se. Aqui ficam algumas dicas/regras que podem ajudar:
– Em caso de dúvida, não ponha hífen. As hipóteses de errar são menores.
– Use hífen:
a) quando a letra final do prefixo se vir ao espelho (ou seja, for igual à que inicia o 2º elemento): micro-ondas, inter-regional, sub-bibliotecário, circum-murar. Exceção: co (coorganizar); (Excetuando a exceção, o essencial da regra é anterior ao AO)
b) antes de h (sempre!): anti-higiénico; super-homem, auto-hipnose, infra-humano.  (Já era assim antes do AO)
Nota: usando hífen apenas nestas situações, as probabilidades de fazer a escolha acertada serão superiores a 95%.
- No caso das formas verbais, deixo-lhe a dica que aprendi com o meu professor de Português de… há mais de 40 anos! Ponha mentalmente a forma verbal na negativa. Havendo alguma parte que mude de sítio, há hífen a ligá-la ao verbo; se nada mexer, não há hífen. Exemplos:

Ele levanta-se cedo! Negativa: Ele nunca se levanta cedo!
Os livros? Dá-mos agora! Negativa: Os livros? Não mos dês agora!
Como o se e o mos mudaram de sítio, tem de haver hífen.

-se muito? Era bom que se lesse mais. Negativa: Não se lê muito? Era bom que não se lesse mais. No segundo verbo (lesse), não houve partículas a mudar de sítio, pelo que não devemos usar o hífen.
Rentabilidade desta dica: ELEVADÍSSIMA!
Boa hifenização para todos!
AP

Nenhum comentário:

Postar um comentário