Num momento de pausa entre duas lições de francês, recebi a
companhia de dois suínos que não resistiram ao verde da erva tenra do pátio da
escola!
Parte dos meus alunos "profes", apanhados em momento de intensa concentração, que o professor-formador não é para brincadeiras!
“É verdade que continuava a sofrer terrivelmente com o clima,
mas aos poucos ia-se habituando e já só ensopava duas camisas por dia. O pior
eram as noites onde, debaixo do obrigatório mosquiteiro, o calor se tornava
ainda mais intenso e quieto.” In Equador, pg. 164, de Miguel Sousa Tavares.
Com base no que foi a minha experiência da primeira semana,
como outras passagens da obra (cuja empolgante leitura estou quase a concluir), esta
pareceu-me exagerada…
As últimas noites mostaram-me que estava enganado. Se a temperatura
não é excessiva, não sendo comum ultrapassar os 32 graus, a humidade abafada e
estagnada é mesmo difícil de suportar. Numa noite, acordo às 4-5 horas da
manhã e já não prego olho; na noite seguinte, o cansaço faz maravilhas e
consigo dormir cerca de 7 horas. E o ciclo vai-se repetindo como as sezões…
No entanto, não me queixo. A experiência é novidade e vou
guardá-la na memória e na pele. Quanto à roupa, tenho de lavar t-shirts e pijamas
todos os dias. Estou especialista no uso do detergentes, sabão azul e branco e
lixívia…
Abraço bem “tropicaliente”!
P.s. Iniciada em março, a estação das chuvas (mais quente),
prolonga-se até meados de maio, seguindo-se a "gravana" (até setembro), a estação
seca. Choverá muito menos, haverá menos sol e a temperatura baixará. Em
contrapartida, muito do manto verde que cobre agora o solo vulcânico perder-se-á…
Nova estação de chuvas terá início em setembro até meados de dezembro, começando aí um período com menos chuva (a "gravanita", que vai até fevereiro).
Nova estação de chuvas terá início em setembro até meados de dezembro, começando aí um período com menos chuva (a "gravanita", que vai até fevereiro).
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